Gotas de sabedoria do auto-proclamado enfant terrible da intelligentzia nacional

terça-feira, agosto 31, 2004

Sex and the City





É um assombro a quantidade de fêmeas que aponta Sex and the City como um dos programas preferidos no TV Shows do perfil no Orkut. Ao que parece, o sonho de cada uma delas é viver a vida das personagens da premiada série.

Lágrimas furtivas descem dos meus olhos quando eu comparo nossas brasileirinhas com as badaladas novaiorquinas. Enquanto as gringas são espetadas pelos mais desejados partidões da big apple, as macaquitas seguem gastando kilometragem com as seguintes figuras:

- Surfistas eternamente sequelados de maconha.
- Micareteiros balzaquianos bombados.
- Alternativóides bebunzinhos barrigudinhos, habitués do Baixo Gávea.
- Músicos verborrágicos sugismundos e cineastas falidos.
- Malucóides eletrônicos tatuados, que pesam vinte quilos.
- Estrangeiros. Qualquer um serve, carioca adora dólar.

Há ainda uma infinidade de camaradas que poderia entrar na listinha acima, mas por enquanto esses aí já são o suficiente.

O lirismo do negócio todo é que as gatinhas sempre passam por um ciclo nesses relacionamentos:
1 - Começam a sair com o malandro.
2 - Por mais escroto que o mané seja, elas passam a comentar com todo o mundo que o sujeito "é um fofo" (puta que parerda, fofo é o meu ovo esquerdo !) .
3 - Dão.
4 - O romance não vai para a frente e elas vão chorar no ombro das amigas. Se fazem de vítimas e enumeram dúzias de defeitos que descobriram tardiamente no macho.

Quero fazer o projeto de um "Sex and the City" carioca, seria nesse tom.

segunda-feira, agosto 09, 2004

bizarrô , bizarrô , bizarrô



Algumas personalidades do esporte brasileiro são versões alternativas de astros do cinema americano. O Cuca , treinador da equipe de futebol do São Paulo , é um Woody Harrelson mais velho .

O tenista Flávio Saretta é o "bizarro" - se lembram do Bizarro do Super-Homem ? - do Brad Pitt ...

Lá vem bomba




Se existe um momento que sempre consegue quebrar a monotonia do cotidiano , esse momento é o da inserção da vinheta do Plantão da Rede Globo. Há um terrível clima de tensão quando entra aquela musiquinha, que fica alguns segundos no ar antes de o locutor, em off, dar alguma (quase sempre péssima) notícia. Lembro de alguns plantões importantes que assistii :

- Início dos ataques aéreos americanos em Bagdá , na primeira Guerra do Golfo.
- Acidente de carro (e morte) da princesa Diana Spencer. Aconteceu no meio de um Supercine.
- Assassinato de Yitzhak Rabin , em Israel. Foi na tarde de um domingo.
- Desaparecimento do deputado Ulisses Guimarães, após a queda do helicóptero que o transportava, em Angra dos Reis.

No caso do Ulisses, os plantões eram frequentes , mas nunca anunciavam que haviam encontrado o corpo dele. A equipe de busca achava tudo , menos ele. Por conta disso , o primeiro pensamento que vem a minha mente quando ouço o tema musical do plantão é o de "Cacete ! Será que acharam o Ulisses ?"

Às vezes o plantão é utilizado para divulgar notícias sobre a votação de leis importantes na câmara e no senado, mas acho que esses acontecimentos não merecem tamanho destaque. Para mim, o Plantão tem que ser sempre a trilha sonora da morte.

Em tempo, o imediatismo da Internet está matando o Plantão.

Baixem aqui o Tema do Plantão

segunda-feira, agosto 02, 2004

Cão policial farejador morre de overdose na Inglaterra

LONDRES (Reuters) - Um cão policial farejador morreu supostamente de overdose enquanto procurava drogas, disse a polícia britânica na segunda-feira.
Todd, um spaniel de 7 anos de idade, procurava drogas em um campo e em um carro em Preston, no norte da Inglaterra, quando seu treinador notou que ele não passava bem.
Ele foi levado para um veterinário e dali internado às pressas em uma UTI da Universidade de Liverpool, apresentando sintomas de ter ingerido anfetaminas, informou uma porta-voz da polícia de Lancashire.
Ele morreu logo depois.

Nem tudo que reluz é ouro




Uma lástima a derrota das graciosas italianinhas na final do Grand Prix de vôlei diante da seleção brasileira (que anda carente de musas). Tá na cara que as carcamanas vão ficar mordidas com as campeãs, que as venceram em território italiano, e farão de tudo para emplacar uma vendetta nos jogos olímpicos. Não custava nada entregar o jogo para Francesca Piccininni e cia, agora vamos levar uma surrra em Atenas .